quinta-feira, junho 24, 2010

Não são imagens de Marca... Mas são imagens que marcam...



Porque há dias que ouvimos coisas para as quais não precisamos de pensar:

“Que visão romântica! Um beijo entre duas chamadas ao Gregório!”

Eis uma prova de que nada há mais marcante que a própria simplicidade. Recordo-me das minhas aulas de português em que passávamos horas a estudar alguns textos, tentar compreender o significado do que estava escrito nas linhas e nas entrelinhas, decompor aquelas palavras em recursos estilísticos e tantos outros enredos altamente sofisticados. Para conseguirmos apurar aquilo que interpretávamos ser a ideia original do artista. Para quê tanto trabalho, se com uma frase tão básica esta pessoa conseguiu transmitir uma imagem que a ninguém passou despercebido!


quinta-feira, junho 17, 2010

Porque há dias que não me apetecia ser sonhador…

Há quem diga que devemos procurar as respostas para algumas das incógnitas da nossa existência nos nossos sonhos! Mas, no meu caso só me levanta mais dúvidas! E para ser sincero, para ter sonhos como o de hoje preferia não sonhar!

Eu sou uma pessoa que preciso do meu tempo para acordar. Qualquer tarefa que tenha que ser feita nas primeiras horas do dia, ou não deve requerer raciocínio, ou então é contra-natura. E nada que me mais irrite do que levantar-me estremunhado e começar a ser pressionado para me despachar e para prestar atenção ao que estou a fazer, ou então acordar assustado, com um sonho, que no final fico sem entender nada do que realmente aconteceu.

Para perceberem a razão do meu mau humor de hoje aqui fica um pequeno resumo do que sonhei:

Tudo começa, comigo enquanto personagem física e consciente do sonho, a conduzir em direcção ao Santo da Serra, enervado, a sentir o coração a bater acelerado e com a percepção que algo se tinha passado na Via Rápida que não estava transitável. O meu objectivo era então subir ao Santo, e descer por detrás do aeroporto para conseguir chegar à Via Rápida. O dia já ia no seu crepúsculo, o carro que ia a conduzir (que não consigo identificar) ia de faróis acessos e circulava agilmente por entre as curvas fechadas da estrada regional.

Já próximo ao aeroporto, o trânsito estava novamente parado, não consigo lembrar se cheguei a estacionar o carro, se ficou simplesmente na estrada, recordo-me apenas de sair a correr, descer em direcção à saída da Via Ràpida para Santa Cruz, para quem circula na direcção Machico – Funchal.

Recordo-me a primeira visão da Via Rápida, conforme ia a entrar a pé, era estar estranhamente vazia. Mas foi uma visão muito curta pois conforme ia avançando em direcção a Machico, comecei a ver colchões de campanha com pessoas deitadas na estrada, a chorar, outras a sangrar. Uma visão própria de um país em estado de Sítio como se tratasse de uma Guerra. Mas não era de uma guerra que se tratava. As pessoas feridas e as que estavam a chorar estavam com um uniforme com um símbolo azul claro que não consigo identificar.

Continuei a correr assustado e a chorar, por entre as pessoas, consciente de que estava à procura de alguém. Ia vendo as pessoas conforme e ia avançando, tocado, porque conseguia ligar as pessoas, lembra-me de identificar duas irmãs a chorarem, e relacionar que uma das mulheres por quem tinha passado era esposa de um homem que estava ferido. Como se fossem todos conhecidos, de alguma forma, apesar de não fazer parte da instituição da qual aquelas pessoas eram elementos, era muito próximo.

Começo a me aproximar de uma fila de carros, de um acidente em cadeia, os três primeiros tinham chocado, mas nada de grave, os estragos tinham sido só “lata”, no entanto, depois de um pequeno vazio, estava um carro preto em sentido contrário que tinha chocado de frente com quatro pick-ups, e aqui estava a origem de todo o aparato, as carrinhas estavam completamente destruídas, havia sangue nos para-brisas partidos, nos capot’s e pequenas manchas pelo chão em volta (consigo identificar perfeitamente as pick-ups, Toyotas, de modelos do final dos anos 90, 4x4, de 4 lugares).

As pessoas começavam-se a amontoar à volta só a olharem com um ar aterrado para o acidente, os carros do outro lado da estrada estavam parados, com as pessoas fora do carro a verem o sucedido, por entre os comentários ouvi alguém que murmurou: “… foram heróis e agora que chegam aqui, acontece-lhes isto…”, uma outra pessoa murmurou em resposta: “…estavam tão felizes a festejar! O problema maior foi os que vinham em cima da carroçaria que foram projectados…”.

E nisto, acordo, com o coração acelerado, à procura de alguém. Com um sonho na memória, muito realista, como se de uma tarefa muito importante da minha vida não tivesse sido cumprida.

A questão que se levanta é: “O que poderá ter sugerido este sonho?”. Não sei! Ontem antes de me deitar vi uns clips com um acidente, na ponte do Rio de Janeiro, e de outro de uma revolução. Poderia ser, no entanto, para além de não ser facilmente impressionável, não era a imagem do ambiente que me assustava, mas sim a ansiedade da pessoa que acabei por não identificar e não encontrar.

Acabei por não compreender o sonho, mas agora percebo que este era o teaser inicial para um filme fantástico. Seguido a esta cena um flashback, com a explicação de toda a historia: quem era? Onde tinha ido? Como tinha se tornado um herói? E para finalizar o encontro das duas personagens. Um verdadeiro filme épico moderno passado na nossa Madeira.

terça-feira, junho 15, 2010

Porque há dias em que apetece voltar...

Para muitos, o óbito deste blogue já tinha sido declarado, o funeral feito, e a missa do primeiro, e segundo ano de aniversário da morte rezada mas, tal como o vulcão Eyjafjallajökull, da Islândia, que deste 1821-1823 estava adormecido, também o “Não há dias iguais…” voltou a dar sinais da sua existência.

Sem intenções de parar o tráfego aéreo sobre a Europa, nem mesmo que seja só atrapalhar o trânsito lá em cima, simplesmente de voltar a ter um espaço de opinião e/ou desabafo.

E aqui fica REinaugurado o espaço, numa Lua Nova, com intenção de voltar a haver o tempo e espaço necessário para escrever, e conforme o ultimo post, deste há 1381 dias, directamente a partir da ilha da Madeira!

To many persons, this blog death has been declare, the burial has been done, and the first and second mass of the death anniversary has been prayed. But, like the Eyjafjallajökull Vulcan, from Iceland, that since 1821-1823 was asleep, also the “Não há dias iguais…” is back to show his existence.

Without any intensions of stopping the Europe aerial traffic, neithgher the traffic above our Madeira, in times of virtual communities, I simply want to have my opinion and/or outflow space again.

Here is reopened this place, in a New Moon, with intencion to once again have necessary time and space to write, and as the last post, since 1381 days ago directly from Madeira Island!

sábado, agosto 26, 2006

Cause today the final countdown begins...

Meus caros,

Deixou de ser oficioso, passou a ser oficial: Estou de partida dentro de oito dias!

Domingo 3 de Setembro, ponho a minha mochila, com o pc e os dvd's do six feet under, ás costas, pego na mala e nos meus gatos e rumo de volta para a Madeira.

É estranho, sempre tive consciência que ia voltar, mas sempre considerei que fosse diferente. Vivi 6 anos aqui, criei o meu espaço, construi o meu lar e achei que me ia custar imenso desfazer desta parte de mim.

Hoje, era capaz de deixar tudas as minhas coisas para trás sem o menor problema! E sinto-me feliz por me conseguir despir do passado fisico e transportar dentro de mim o essencial para um novo presente!


sábado, agosto 12, 2006

Porque há dias em que I discover that I’m a modern VOYEUR…

Para quem conhece a saída da estação de Roma – Areeiro, sabe que na direcção da estação de metro há um pequeno quiosque. E foi nesse quiosque que hoje eu comprei uma edição da “Psicologia”.

Afinal de contas a capa da referida revista anunciava um dossier sobre os blogues e a blogosfera. Dossier este que na minha opinião, vim a descobrir uma horas mais tarde, repleto de artigos aborrecidos, pretenciosos e recheados com aquelas palavras complicadas, que impõe respeito a quem as lê e que ficam bem em qualquer lugar porque no fundo não querem dizer nada!

Já devem ter percebido que me sinto um tanto ou quanto frustrado! Afinal de contas dei três euros por uma revista com intenções de aprender qualquer coisa acerca sobre um assunto com que simpatizo e no final o artigo é abordado de uma forma tão básica que ainda pensei em oferecer a revista á minha avó!

Como o dinheiro já estava gasto e a viagem de comboio até casa ainda se ia prolongar por algum tempo, dei uma vista de olhos pelos restantes artigos! Entre os quais houve um que me deixou a pensar. O artigo era sobre manipulação de adolescentes utilizando o msn, sms e outros canais. Um assunto interessantíssimo que me fez reconsiderar a hipótese de oferecer a revista à vóvó, senão lá ia ter que ouvir para ter cuidado na Internet e depois lá vinha essa história vezes sem conta! Logicamente que ela também ia comentar com as amigas. E as amigas iam dizer ás outras amigas que aquilo tinha acontecido a um conhecido de uma amiga… E quer me parecer que é assim que nascem os mitos urbanos!

No entanto este artigo deixou-me a pensar por causa de algo que me aconteceu hoje no trabalho. Ora naquele hábito semanal de ir dar um olhinho ao “Newsletter do Sac”, chego ao artigo Karas e mal vejo a foto reconheço imediatamente a pessoa entrevistada!

Ora não era mais nem menos que aquela pessoa que por vezes parece me que a conheço tão intimamente que dou por mim a ter conversas imaginárias com ela. É alguém que de quem oiço falar imensas vezes pois para além de termos imensos amigos em comum, cruzarmo-nos com alguma frequência pois trabalhamos na mesma empresa e no mesmo piso. É uma pessoa que acompanho com regularidade os as suas actividades pós laborais pois para além de possuir um blog fantástico actualiza-o com muita frequência. Mas é alguém que tem horários complementares aos meus, ou seja, por norma cruzamo-nos nas escadas eu a entrar e ela a sair e é nessas alturas, em que por mais de uma vez, ia para a cumprimentar e de repente recordo-me: “Esta é aquela pessoa que apesar de eu saber mais sobre a vida dela que os próprios pais, eu não a conheço de lado nenhum!”

Pois é… Tornei-me um Voyeur moderno…

quarta-feira, julho 26, 2006

Porque há dias em que tenho novidades...

Uma vez mais deixei passar alguns dias sem dar noticias... Pronto, muitos dias admito! Vá não interessa! Passemos ás novidades!

A primeira novidade é que hoje estou a postar-vos da Madeira, mais propriamente do Porto da Cruz! É verdade, após quase um ano, arranjei 5 dias e vim visitar a terrinha! Deixo-vos uma foto, no caso de quererem de dar cá um pulinho!



(a minha casita)


E aguardem que em breve vai haver grandes novidades...

A segunda novidade para quem leu o post anterior: os exames correram bem! Passei aos dois!

Enfim, mas as ferias estão a chegar ao fim, e amanhã à noite já estarei a de volta ao call center e à minha casinha no Seixal.

domingo, julho 09, 2006

Porque há dias em dias em que assistente sofre....

Como já vem sendo costumo venho contar-vos alguns dos episódios de terror (para quem os vive) e de comédia (para quem os ouve) a quem tenho assistido e (sobre)vivido:

1º Episódio:

No âmbito dessas muitas promoções, em que as nossas operadoras nacionais oferecem comunicações de voz, aqui à uns dias ouvi uma chamada, atendida por uma colega cujo diálogo foi o seguinte:
- Olhe eu queria aderir á chamadas grátis!
- Para aderir à campanha YY, basta ligar para o número XX e ficará então com chamadas gratuitas entre as ##horas e até às ##horas. Até um limite de 100horas.
- Até 100 horas?
- Sim a campanha oferece chamadas para números da nossa operadora até um limite de 100horas!
- 100 horas por dia?
A minha colega lá explicou que não seria possível utilizar as 100 horas num dia, num entanto depois de conferenciar com o meu supervisor nós chegamos à conclusão que a resposta ideal (tendo em conta que não se deve responder negativamente) seria: “Estimada cliente, se conseguir utilizar 100 horas de chamadas num dia, nós oferecemos 500 horas para utilizar no segundo dia”.

2º Episódio:

Estava eu a atender uma chamada de suporte a um colega de uma das muitas lojas da nossa operadora quando ele coloca a sua questão:
- Colega, tenho aqui uma cliente que não consegue enviar MMS, podemos efectuar a configuração?
-Claro! Qual é a marca e o modelo do equipamento?
-É o baton da Nokia!
-Desculpe? Qual é o modelo?
-É o baton da Nokia colega!
Por favor! Eu quero chegar aos 35 anos sem cabelos brancos! Mas ninguém me ajuda!

3º Episódio:

- Olhe, o meu telemóvel ficou sem bateria e desligou-se. E eu não me lembrava do PIN, então agora ele está a pedir o PUK. Podem me ajudar?
- Pode me indicar o número de telefone que está bloqueado?
- Não sei!
- Sem o número de telefone, não te poderemos ajudar. Não terás o número guardado?
- Tenho!
- Podes Verificar?
- Está na agenda do telemóvel que está bloqueado.

quinta-feira, junho 29, 2006

Porque há dias em que não tenho tempo…

Pois é… Já passaram 21 dias deste o meu último post!
Mas chamo à atenção para o lado positivo da minha ausência, é que agora tenho algumas novidades.

Antes de mais tenho que justificar a minha ausência… Pois bem! Andei a estudar Análise Matemática II (nos tempos livres, claro está!). Não acreditam? Mas é um facto estudei, e neste momento estou á espera da nota, a torcer para que seja superior ou igual a 9,5valores.

A nível profissional também decorreram algumas mudanças. Continuo como assistente mas neste momento para além de apoiar os clientes via telefónica, presto apoio via e-mail (um dia destes dedico um post a este tema... se não for despedido entretanto).

Finalmente a nível de look, também estou ligeiramente diferente!

A primeira reacção foi: “Que horror, vai já fazer a barba!”, acho que a minha mãe não gostou muito. :-(

E tudo isto para vos provar que as novidades não são só no continente!

quinta-feira, junho 08, 2006

Porque há dias em que a mãezinha Bewitinha não deixa o filhote por ai sozinho...

Pois é! A Bewitinha ouviu dizer que o filhote tinha ido passear até ao South Park então, não se fez de esquisita, pôs a mala a tiracolo e foi atrás...

Afinal mãe galinha é assim, nada de deixar o filhote abandonado!... Sabe-se lá as companhias que ele pode arranjar!


terça-feira, junho 06, 2006

Porque há dias em que eu quero ser uma personagem do South Park




Para descobrirem a vossa personagem no South Park pressionem aqui!